sexta-feira, 1 de novembro de 2013

ASTERIX FRANQUIA.

Novo Asterix esgota a primeira tiragem francófona de dois milhões de exemplares

Por Sérgio Codespoti
Data: 1 novembro, 2013
O álbum Asterix Entre os Pictos, a nova aventura do herói gaulês, esgotou, em menos de uma semana, a primeira tiragem de dois milhões de exemplares de sua versão em francês.
Asterix entre os Pictos teve uma impressão conjunta para 15 países, em 23 idiomas diferentes, numa tiragem total de cinco milhões de exemplares. A maior parte desse volume fica dividida entre a França (e países francófonos, como Bélgica, Luxemburgo e Suíça) e a Alemanha, com respectivamente dois milhões e 1,5 milhão de exemplares.
A HQ está entre os produtos mais vendidos em livrarias como Fnac, Amazon (francesa) e Decitre. Entrevistados pela equipe do site Livres Hebdos, diversos livreiros disseram que a nova aventura tem qualidade muito superior ao volume anterior, O Aniversário de Asterix e Obelix – O Livro de Ouro (L’anniversaire d’Astérix et Obélix – Le Livre d’or).
A segunda tiragem francófona está prevista para ser distribuída em 12 de novembro. Existem expectativas de que o álbum possa bater a marca de vendas de 3 milhões de cópias na França. A HQ também está obtendo excelentes resultados na Espanha e na Alemanha.
O sucesso é tamanho, que a edição de luxo da mesma HQ, vendida a 35 euros (o álbum original está sendo vendido a 9,90 euros) está em 11º lugar na lista das HQs mais vendidas do Livres Hebdo.
Diversas parcerias comerciais foram feitas celebrando o lançamento, entre elas com a companhia de doces Delacre, que lançou uma nova coleção de latas metálicas de biscoitos, com estampas da nova aventura do gaulês; e outra com La Monnaie, a Casa da Moeda francesa.
Asterix entre os Pictos Asterix entre os Pictos, edição de luxo
La Monnaie está oferecendo aos colecionadores, quatro produtos especiais: três moedas comemorativas e uma caixa de luxo com o álbum.
As moedas são: de prata (22 g), com 37 mm de diâmetro, valor nominal de 10 euros, com uma das faces mostrando uma cena do novo álbum, com uma cunhagem de 10 mil peças e valor de venda de 59 euros; de ouro (8,55 g), com 22 mm de diâmetro, valor nominal de 50 euros, com uma cena reproduzida do álbum Asterix entre os Belgas, de 1979 – o último realizado por Goscinny e Uderzo -, com uma cunhagem de mil peças e valor de venda de 450 euros; e uma de ouro (17 g) com 31 mm de diâmetro, valor nominal de 100 euros, com uma cena reproduzida do álbum Asterix, o Gaulês – o primeiro da série -, com uma cunhagem de 500 peças e valor de venda de 920 euros.
A edição de luxo, distribuída por La Monnaie, inclui uma caixa imitando um livro, com uma medalha em formato de menir, numerada; uma edição do álbum Asterix entre os Pictos, numerada, com uma capa exclusiva, diferente das outras edições; um ex-líbris, numerado, reproduzindo em preto e branco o primeiro quadro da página 21 da HQ; e uma ficha no formato de moeda antiga (jeton statére) gaulesa com a palavra Vercingétorix. Essa caixa tem tiragem limitada e numerada de mil exemplares e custa 250 euros.
A editora Hachette, grupo que controla, desde 2008, 60% da Éditions Albert René – casa responsável pelo álbum -, tem planos para se concentrar, em 2014, em mercados como China, Estados Unidos, Japão e Rússia, países onde Asterix é pouco conhecido.
Segundo o site Asterix35.com, já foram vendidos mundialmente 350 milhões de exemplares de Asterix – aproximadamente 100 milhões de cópias a mais que Tintin -, dos quais 130 milhões em francês e 120 milhões em alemão. Os álbuns já foram traduzidos para 107 países e dialetos (sem incluir as edições piratas).
Astérix, o gaulês, foi criado em 1959, por René Goscinny e Albert Uderzo, nas páginas da revista Pilote # 1. O primeiro álbum, reunindo histórias publicadas no semanário, só foi lançado em 1961 e vendeu 6 mil exemplares, naquela época.




domingo, 28 de julho de 2013

TURMA DA MÔNICA 4 MAIOR ESTÚDIO

Atualizado: 26/05/2013 | Por Alex Ricciardi- Forbes Brasil

Turma da Mônica, o império familiar de Mauricio de Sousa

Quarto maior estúdio de animação do mundo não segue a cartilha de grandes corporações



Mauricio de Sousa (© Roberto Setton)
Mauricio de Sousa (Roberto Setton)
Mauricio Araújo de Sousa, ao longo de seus até agora 77 anos, criou personagens suficientes para povoar uma pequena cidade. Eles se dividem em turmas. A mais famosa, claro, é a da Mônica, mas existem outras. Chico Bento tem a sua. Tina também, e até o cachorrinho Bidu tem uma.
Jogadores de futebol, então, são um caso à parte: tantos contam com turmas (Pelezinho, Ronaldo, Ronaldinho, Dieguito e Neymar) que nossa hipotética Cidade Maurícia abrigaria um dos campeonatos do esporte mais disputado do planeta. A mesma teria ainda seu cemitério (onde reinaria a turma do Penadinho), seus adolescentes (Mônica Jovem) e, em seu entorno, uma densa floresta habitada por índios da turma do Papa-Capim e pelos animais da turma da Mata.
Mas o que poucos sabem é que tantos personagens são geridos por uma companhia sui generis: em uma época de corporações impessoais e profissionalizadas, a Mauricio de Sousa Produções Ltda. (MSP) é uma empresa fortemente familiar, com partes de sua estrutura produtiva ainda artesanais, constante presença de seu fundador e presidente pelos corredores – e valor estimado em bilhões de dólares.
Mauricio de Sousa (© Roberto Setton)
Mauricio recebeu a FORBES Brasil no grande edifício da companhia situado na Lapa, bairro da Zona Oeste paulistana. Ali, entre quase 400 funcionários, ele lidera uma corporação que detém 86% do mercado nacional de quadrinhos infanto-juvenis – o que se traduz em média a 2,5 milhões de revistinhas colocadas nas bancas mensalmente. Ao considerarmos alguns produtos que levam o selo Turma da Mônica, os números espantam: são vendidos a cada mês 800 mil litros de sucos TM Sufresh, 750 toneladas de itens alimentícios da Perdigão, 650 toneladas de maçãs Fischer e 9,5 milhões de unidades do miojo da Turma da Mônica.
É um império, mas (e este é o ponto mais interessante da estrutura da MSP) trata-se de um império familiar que, ao contrário de outros do tipo, funciona. Dos dez filhos do empresário, nada menos que sete estão na companhia, e em postos de comando – a começar por Mônica Sousa, diretora comercial. Sua atual esposa, Alice Takeda, lidera os roteiristas. Uma filha de Mauricio e Alice, Marina, herdou o talento do pai para o desenho e trabalha ali nesta área. Um irmão de Marina, Maurício, atua em uma das mais novas ramificações do grupo, a que trata de games. Há ainda netos do patriarca trabalhando na MSP (“Dois, por enquanto, mas logo serão mais”, conta ele) e uma irmã, Yara Maura, que responde pelo escritório da companhia nos EUA.
A rotatividade de mão de obra é baixa (“As pessoas entram aqui e ficam por décadas. Meu funcionário mais antigo tem 46 anos de casa”) e, de forma incomum para uma corporação desse porte, há várias atividades que ainda são realizadas artesanalmente, como o preenchimento dos balões dos quadrinhos com a fala dos personagens. “Eu poderia botar um computador para fazer isso, mas aí as letrinhas ficariam todas idênticas, seria monótono. E eu não quero perder a ótima funcionária que cuida dessa tarefa”, explica Mauricio. Não se tem notícia de estúdio algum com o porte da Mauricio de Sousa Produções (que, aliás, é a quarta maior empresa do tipo no mundo) que trabalhe sob tais parâmetros.
Mauricio de Sousa (© Roberto Setton)
E, no entanto, vem dando certo. A companhia elevou seu faturamento em 10% no ano passado. Para 2013 projeta que o mesmo crescerá entre 15% e 20%. A MSP não revela números devido às cláusulas de confidencialidade de seus contratos de licenciamento, mas Mauricio conta um episódio que dá uma boa ideia do valor da companhia: há alguns anos um grupo empresarial se propôs a fazer um aporte de recursos na MSP, o qual seria seguido por uma abertura de capital. Os valores? Nada menos que US$ 2 bilhões, divididos em uma primeira parcela de US$ 900 milhões e uma segunda de US$ 1,1 bilhão. A proposta foi rejeitada (e não foi a primeira a ter tal destino) porque Mauricio não aceita perder o controle do grupo, em especial dos núcleos de criação de conteúdo.
Ele defende o modelo de gestão que pratica. “Eu não saberia trabalhar em uma empresa que não fosse familiar. Eu preciso de turma, de contato, desse papo com os parentes, das intervenções da Mônica. Aprendi muito com meus filhos ao longo do tempo; minha filha mais velha tem mais de 50 anos, o mais novo tem 14. Estar ao lado deles é uma escola maravilhosa para mim sob todos os aspectos”, diz. Mauricio afirma não se considerar um empresário (ele se vê sobretudo como quadrinista), mas é claro que é. Um dos mais peculiares do Brasil, e inequivocamente bem-sucedido.
Mauricio de Sousa (© Roberto Setton)
Caminhar pelos corredores da MSP é uma festa para os olhos. Nas salas, nas mesas e até nos elevadores há pôsteres, bonecos e toda sorte de produtos remetendo ao universo da turma da Mônica. Mauricio aparenta boa saúde, e demonstra conhecer pelo nome muitos de seus funcionários. Seu volume de voz é baixo, e seu porte físico é pequeno. Ele não desenha nem faz mais roteiros de histórias, com a única exceção das de Horácio, o dinossauro pacífico e gentil que é seu alter-ego no mundo dos quadrinhos (e que ganhará um desenho animado em 3D em 2015). Não é afeito a polêmicas e diz que seus gibis não devem levantar bandeiras, mas sim incorporá-las quando já estiverem erguidas. “Isso é para evitar sentimentos negativos, represálias e críticas contra o conteúdo das historinhas. Temos de estar junto do público, não à frente dele”, justifica.
Vale lembrar que uma das crianças da turma da Mônica, o Xaveco, é filho de pais separados; mas o único personagem aparentemente – porém não declaradamente – homossexual já surgido nas revistinhas da empresa (Caio, amigo de Tina) apenas deu as caras rapidamente dois anos atrás e, depois disso, não foi mais visto. Em contrapartida, Mauricio já criou personagens soropositivos e outros portadores de deficiências visual, auditiva e motora, bem como autismo e síndrome de down – todos representados de forma simpática e humana nas histórias.
E para onde vai agora a MSP? Existem duas linhas que devem ser seguidas. A primeira é a área pedagógica: cartilhas voltadas à alfabetização e revistas em línguas como inglês e espanhol (que já existem e são sucesso de vendas) para ajudar as crianças a conhecerem outros idiomas. “As pessoas nos veem com um cunho social, educacional. Já empregam nosso material com fins didáticos e paradidáticos”, pondera Mônica de Sousa. “Temos autorizado de 100 a 200 pedidos por mês de uso dos personagens em publicações educativas.”
Mauricio de Sousa (© Roberto Setton)
A outra vertente pela qual a empresa avançará é a busca de adequar- se às mudanças que vem sofrendo, nas últimas décadas, seu público-alvo. Mauricio está atento ao fato de que a infância já não é o que costumava ser; as crianças amadurecem e perdem o interesse por brincadeiras mais cedo. Daí o surgimento em 2008 da turma da Mônica Jovem, hoje a revista mais vendida da MSP (e uma das mais vendidas de todo o planeta, só perdendo em tiragem para alguns mangás japoneses).
Em breve estará nas bancas a versão “Jovem” do Chico Bento (o qual vai cursar faculdade de agronomia e morará em uma república de estudantes) e uma grande estreia: um novo personagem, Marcelinho, que se dedicará a ensinar às crianças como cuidarem de seu dinheiro (mesmo que seja só o da mesada). Marcelinho nascerá inspirado no filho caçula do quadrinista, Marcelo.
Mauricio nasceu na pequena cidade paulista de Santa Isabel, a 57 quilômetros de São Paulo. Seu pai, Antonio Mauricio de Souza, também era um artista, mas nunca conseguiu firmar-se nessa carreira. O cartunista José Alberto Lovetro (conhecido como Jal), assessor de comunicação de Mauricio, conta que o pai do futuro quadrinista, ao perceber que seu filho mostrava interesse por desenho, deu-lhe um conselho precioso: “Mauricio, para dar certo nesse trabalho, divida sempre o dia em duas partes – pela manhã, cuide de sua arte; à tarde, cuide dos seus negócios”.
Está claro que o filho resolveu seguir o conselho paterno, e deu conta muito bem de ambas as tarefas. Seu Antonio, certamente, estaria orgulhoso se pudesse vê-lo agora.
Mônica (© Roberto Setton)
Liderando as coelhadas
Dona de um gênio forte, decidida, questionadora e organizada: assim é Mônica. Mas não (ou não apenas) a dos gibis; essas são as características de Mônica Spada e Sousa, a segunda filha de Mauricio, que inspirou a personagem e é o contraponto prático ao ramo artístico da família. Mônica é a executiva da turma do Mauricio.
“Gostaria muito de contar quanto ganhamos sobre o preço de capa das revistas, porque sempre acho que recebemos pouco. As empresas que licenciam nossos personagens cada vez querem pagar menos royalties. Já eu, é claro, quero o contrário”, diz. Internamente, ela também é uma lutadora: “Há algum tempo consegui, após muita luta, abrir dentro da MSP um departamento de design que serve só à área comercial. Ninguém queria isso, só eu. Foi uma briga grande, na base da coelhada mesmo”, conta, com um leve sorriso.
Com a óbvia exceção de seu pai, ela é o membro da família que há mais tempo está na empresa. Começou como vendedora na antiga Lojinha da Mônica aos 18 anos, e conta ter sofrido preconceito por ser filha do dono. Já atravessou fases extremamente tensas na MSP: “Tanto que já pedi demissão várias vezes”. Demissão? “Sim, mas meu pai nunca aceitou. Ele foge de mim quando vê que estou brava e só reaparece quando me acalmo”, diz, agora às gargalhadas.
Mônica aparenta menos que seus 52 anos. É formada em desenho industrial e mãe de dois filhos (um dos quais trabalha na MSP). Após Mauricio, é talvez quem melhor personifica a empresa. “Ficamos 16 anos na Abril e saímos porque não aceitávamos as baixas tiragens de nossos gibis. Fomos para a Globo e, em um mês, a tiragem de nossas revistas dobrou – e depois triplicou, e depois quadruplicou. Provamos que a demanda por nossos produtos não vinha sendo atendida”, relata. “Infelizmente, depois de algum tempo começamos a discordar também da Globo em alguns aspectos. Em 2006 mudamos novamente e agora somos editados pela Panini, que tem se mostrado uma grande parceira”, diz ela.
“Creio que abriremos o capital em algum momento, desde que o controle fique com meu pai. Quanto à sucessão, já estamos cuidando disso. Um escritório foi contratado para organizá-la”, conta ela. “Sobretudo, amo meus irmãos, embora, é claro, possa ter mais afinidade com uns e menos com outros. Mas sabemos que precisamos nos manter em acordo. Disso depende o futuro da empresa”, finaliza Mônica, com uma franqueza que não cairia mal em sua xará dos quadrinhos.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A CRIAÇÃO DA MÔNICA POR MAURÍCIO DE SOUZA

Descubra como o cartunista Mauricio de Sousa inventou a Mônica

DE SÃO PAULO
Folhinha 50 Anos Mônica, a baixinha, gorducha e dentuça mais famosa dos gibis, completa 50 anos na próxima semana. Para comemorar o aniversário, a "Folhinha" de amanhã (23) vai trazer um caderno especial sobre a personagem.
Reprodução
capa da Folhinha de 23/8/1964
capa da Folhinha de 23/8/1964
Mas essa não será a primeira vez que ela vai ser capa do caderno.
Na edição de 23 de agosto de 1964, crianças visitaram a redação da Folha para encontrar o cartunista Mauricio de Sousa, que na época trabalhava na "Folhinha".
E adivinhem quem estava por lá? A própria Mônica, filha do desenhista. Com apenas três anos de idade, ela tirou fotos ao lado do pai e mostrou por que serviu de inspiração para a Mônica do gibi.
Marcos Arruda, que tinha 13 anos na época, escreveu sobre o encontro.
Leia o texto na íntegra abaixo.
*
Num dia destes fui visitar a FOLHA para ver o pessoal que faz a FOLHINHA. Lá estavam todos os que escrevem e desenham para nós, desde a Tia Lenita até os famosos cronistas que colaboram no nosso jornalzinho.
Pouco depois também chegava, acompanhado por uma garotinha, o desenhista Mauricio, criador das histórias em quadrinhos de que tanto gostamos.
Mas o que mais me espantou foi a menininha que vinha com ele. Era sua filha, chamada Mônica... e não era nem mais nem menos do que aquela garotinha enfezada, sempre com um coelhinho na mão, que aparece nas histórias do Cebolinha.
Ali estava, vivinho, um personagem de histórias em quadrinhos. O Mauricio percebeu meu espanto e me explicou direitinho como às vezes uma pessoa viva vira boneco de história em quadrinho.

Reprodução
O passo a passo de como a Mônica de verdade virou uma personagem, publicado em 1964
O passo a passo de como a Mônica de verdade virou uma personagem, publicado em 1964
MÔNICA DE VERDADE E MÔNICA EM QUADRINHO
Mônica é mais ou menos como vemos nas histórias mesmo. Muito bonitinha, boazinha, sorridente... até que ninguém a chama de feia ou mexe na sua "casinha" ou nas suas bonecas. Daí se enfeza igualzinho à Mônica das historietas.
Maurício, observador, principalmente das "artes" das filhas, não perdeu tempo e transformou a Mônica num dos seus mais interessantes bonecos atuais.
OUTROS BONECOS TAMBÉM EXISTEM
E há mais bonecos das historietas do Mauricio copiados de gente de verdade. Titi, aquele menininho de camisa listrada das histórias do Bidu, e o próprio Franjinha são baseados em dois sobrinhos do Mauricio, que vivem em Bauru.
O Cebolinha e o Cascão nasceram baseados em dois garotos de Mogi das Cruzes. Ambos já estão crescidinhos. O Cebolinha já começou a trabalhar numa fábrica (o de verdade) mas os bonecos continuam sempre do mesmo tamanho. Não é melhor?
A Maria Cebolinha, que aparecia nas histórias do Cebolinha, era baseada na filha mais velha do Mauricio --a Mariangela --quando ela ainda tinha uns poucos meses e engatinhava.

Reprodução
Mônica e Mauricio de Sousa na Folhinha de 23/8/1964
Mauricio de Sousa e sua filha Mônica na "Folhinha" de 23/8/1964